Domingo à noite.
No primeiro momento do encontro, apesar de não ser propriamente um encontro já estávamos cientes do desejo dos corpos. O olhar foi firme e de alguma forma já sabíamos onde íamos parar. Houve carinho, e em algum momento um primeiro beijo, que só fez aumentar as expectativas. Os toques eram leves e suaves, ao mesmo tempo intensos, carregados de emoção. Eu queria aquele corpo do lado do meu.
Olho no olho, o tempo todo. Carinho, muito carinho e respeito. Não houve um único momento em que eu vacilei, simplesmente fluiu. Havia vontade e não era motivo de vergonha.
Um momento, desacelera, um único gesto de compreensão. Nada precisa ser dito. Cumplicidade. Nada precisa ser dito. Não, não estamos apaixonados, eu acho. Não preciso de palavras. Não há palavras para alguns sentimentos.
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